Os vereadores Ederson Dutra (Neninha-PSDB) e Rodrigo Sacuno (PSD), apresentaram recentemente um requerimento de nº 208/2021, com apoio dos vereadores André Ricardo Biscaro (RICCK), José Roberto Pinheiro, Onevan Batista do Amaral e Símon Rogério Freitas que foi endereçado à Prefeita Rhaiza Matos, com providências para o Senhor Marcio Grei Alves Vidal de Figueiredo, Gerente de Saúde, requerendo as seguintes informações sobre os leitos de Unidade de Terapia Intensiva - UTI, instalados no Hospital Municipal.
Os vereadores querem informações de quantos leitos estão disponíveis para utilização, qual a quantidade de pacientes que foram atendidos desde a sua inauguração, requerendo também que sejam discriminados a quantidade de pacientes moradores de Naviraí e de pacientes de outras cidades. Quantos pacientes que precisaram de atendimentos nos leitos com outras enfermidades, além das complicações por Covid-19 e que precisaram ser transferidos para outra localidade.
Eles solicitam ainda se foram atendidos pacientes com outras enfermidades além das complicações por Covid-19. Se sim qual a quantidade de pacientes; qual o custo mensal para manter os leitos, qual foi o acordo do município com o governo do estado relacionado a manutenção definitiva dos leitos no município, com cópia do contrato de instalação.
Os vereadores justificam que no dia 23 de agosto do corrente ano, a Prefeita concedeu uma entrevista, na qual relatou que os leitos de UTI serão desinstalados. Eles argumentam que no dia da inauguração dos leitos, o Senhor Geraldo Resende, Secretário de Saúde Estadual, se comprometeu com toda a sociedade que findando a pandemia os leitos ficariam definitivamente no município, para dar um maior suporte à vida dos cidadãos.
Os edis disseram que o requerimento é para prestar esclarecimentos à população naviraiense, e para que a gerência de saúde dê total publicidade aos números relativos à taxa de ocupação dos leitos da UTI do Hospital Municipal, apresentando os respectivos dados de forma real, clara e fidedigna, sem omissões ou alterações que possam comprometer o real conhecimento sobre a situação que se vivencia, inclusive sobre os pacientes que foram atendidos com outras enfermidades, além de complicações por Covid-19.